terça-feira, 25 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
Chegar ao fim...
Num estudo efectuado nos Estados Unidos uma pergunta foi colocada: "Gostava de saber o dia em que irá morrer?"
96% responde não;
4% responde sim.
Conheci alguém que se incluia nos 4% que disseram sim, segundo ele porque se soubesse quando iria morrer viveria ao máximo, compraria tudo aquilo que sonhara, comeria tudo aquilo que ainda nao tinha comido, deitaria com todas as mulheres que pudesse... A ele foi-lhe mais tarde diagnosticado cancro e dito que eventualmente lhe restaria um ano de vida. Logo se arrependeu... preferia agora não saber qual o seu prazo de validade, porque agora já nao tinha vontade de gozar a vida. Ainda o tentou. Viajou, fez tudo aquilo que antes pensara mas que lhe faltara coragem. Não levou muito para perceber que afinal tudo aquilo que poderia dar sentido à sua passagem pelo Mundo o tivera sempre por perto e nunca o usufruira verdadeiramente. Percebera que o melhor que podia fazer era amar e ser amado. Viver os seus últimos momentos com a serenidade que a certeza da partida lhe pudesse proporcionar. Percebeu que a vida frágil que levamos só faz sentido se nos dedicarmos à pessoa que amamos. Morreu pouco tempo depois de ter percebido isto. Morreu quando ia fazer amor com a mulher da sua vida.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Afinal há esperança...
Quando em Outubro de 2007 entrei na blogosfera arrastando comigo a minha cara metade (alma eterna), separei duas vertentes, uma mais íntima e sentimental e outra mais mundana e carnal. Criamos assim dois blogs. Um chamamos de Amor de Sonho e o outro Almas Gêmeas.
No Amor de Sonho derramei em palavras aquilo que sentia e sinto no fundo da minha alma, aquilo que me movia sentimentalmente e me unia verdadeiramente à mulher da minha vida. Este, por achar mais íntimo não "publicitei", este por considerar muito privado nunca comentei com ninguém a sua existencia. Apenas e para meu conforto o coloquei como link no Almas Gêmeas para facilitar a navegação. Era um segredo só meu e da minha cara metade que aqui e ali também ia participando com os seus comentários e posts.
No Almas Gêmeas fomos mundanos, materialistas, talvez imorais e obscenos algumas vezes e neles recebemos comentários e a partir deles comentamos muitos posts de outros cibernautas. A ele imprimimos maior dinamismo e polémica.
Passados cinco meses é com curiosidade que acompanhamos o evoluir dos contadores de visitas. Amor de sonho:8103 visitas e Almas Gêmeas:10819 visitas, tendo o Amor de Sonho de forma quase anónima vindo a crescer sustentadamente o que nos faz acreditar que brevemente ultrapassará o Almas Gêmeas.
Uma conclusão salta à vista: Afinal ainda há esperança, o amor ainda existe e parece que lá no fundo a sociedade não é tão materialistas como se diz por aí.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Amor plural
Há muito que aqui não vinha, há muito que aqui não escrevia, há muito que aqui não testemunhava o que o amor pode fazer por um ser humano. Falo no singular mas talvez o devesse fazer no plural pois um amor nunca é devidamente vivido e completo se for singular. O amor singular entristece-nos, deprime-nos, torna-nos doentes e obcecados, faz-nos morrer, mas um amor no plural...um amor no plural, esse, faz-nos crescer, faz-nos viver, faz-nos reparar nas coisas belas que a vida nos oferece. Os grandes problemas parecem pequenos e os pequenos tornam-se insignificantes. Quando se ama é verdade que quer-se receber mas sobretudo apetece-nos dar. E quanto mais se dá normalmente mais se recebe. Sou um felizardo porque tenho a quem dar e de quem receber. Sou um felizardo porque amo e sou amado. Sou um felizardo porque tenho um amor plural.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Borboletas no estômago
Conheço a minha alma gemea há 3 anos e curiosamente ainda sinto ansiedade quando vou-me encontrar com ela. Cada encontro é como se fosse o primeiro e sinto o estomago ficar pequenino e uma sensação de borboletas a esvoaçar lá dentro. Não sei se é o medo da a perder, se o medo de não a encontrar ou simplesmente o medo dela deixar de me amar. O certo é que as borboletas são uma constante e só depois de estar nos braços dela é que as borboletas pousam e sinto-me renascer. Dirão que sou inseguro. Talvez seja. Tantas vezes brigamos, quase tantas tudo terminamos e quando isso acontece as borboletas manifestam-se e não descansam enquanto nas suas asas não voo para ela. O medo de a perder, o medo de deixar de lhe corresponder é mais forte e talvez por isso sinto-me uma gaiola de borboletas na sua ausência e um jardim de flores na sua presença.
.
Assinar:
Postagens (Atom)