quarta-feira, 26 de março de 2008

Afinal há esperança...



Quando em Outubro de 2007 entrei na blogosfera arrastando comigo a minha cara metade (alma eterna), separei duas vertentes, uma mais íntima e sentimental e outra mais mundana e carnal. Criamos assim dois blogs. Um chamamos de Amor de Sonho e o outro Almas Gêmeas.

No Amor de Sonho derramei em palavras aquilo que sentia e sinto no fundo da minha alma, aquilo que me movia sentimentalmente e me unia verdadeiramente à mulher da minha vida. Este, por achar mais íntimo não "publicitei", este por considerar muito privado nunca comentei com ninguém a sua existencia. Apenas e para meu conforto o coloquei como link no Almas Gêmeas para facilitar a navegação. Era um segredo só meu e da minha cara metade que aqui e ali também ia participando com os seus comentários e posts.

No Almas Gêmeas fomos mundanos, materialistas, talvez imorais e obscenos algumas vezes e neles recebemos comentários e a partir deles comentamos muitos posts de outros cibernautas. A ele imprimimos maior dinamismo e polémica.

Passados cinco meses é com curiosidade que acompanhamos o evoluir dos contadores de visitas. Amor de sonho:8103 visitas e Almas Gêmeas:10819 visitas, tendo o Amor de Sonho de forma quase anónima vindo a crescer sustentadamente o que nos faz acreditar que brevemente ultrapassará o Almas Gêmeas.

Uma conclusão salta à vista: Afinal ainda há esperança, o amor ainda existe e parece que lá no fundo a sociedade não é tão materialistas como se diz por aí.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Amor plural


Há muito que aqui não vinha, há muito que aqui não escrevia, há muito que aqui não testemunhava o que o amor pode fazer por um ser humano. Falo no singular mas talvez o devesse fazer no plural pois um amor nunca é devidamente vivido e completo se for singular. O amor singular entristece-nos, deprime-nos, torna-nos doentes e obcecados, faz-nos morrer, mas um amor no plural...um amor no plural, esse, faz-nos crescer, faz-nos viver, faz-nos reparar nas coisas belas que a vida nos oferece. Os grandes problemas parecem pequenos e os pequenos tornam-se insignificantes. Quando se ama é verdade que quer-se receber mas sobretudo apetece-nos dar. E quanto mais se dá normalmente mais se recebe. Sou um felizardo porque tenho a quem dar e de quem receber. Sou um felizardo porque amo e sou amado. Sou um felizardo porque tenho um amor plural.