Hoje senti-me só....senti-me oco, desprovido de qualquer vida ou vontade de viver. Sempre que o fim-de-semana chega sinto-me assim. Por muita gente que me rodeie sinto-me sempre só e nestes momentos apercebo-me da grandeza daquilo que representas para mim. Não és simplesmente a mulher que eu amo, a mulher que me enlouquece na cama...és muito mais que tudo isso. És eu, a minha alma e por isso a tua ausencia é para mim a morte. É como se morresse de cinco em cinco dias e renascesse a cada segunda-feira. O Bob Geldof costumava cantar "I don't like mondays...". Durante anos revi-me naquela música. Hoje, acho-a sem sentido porque adoro chegar às segundas, às terças, às quartas, às quintas e fico triste quando chegam as sextas porque sei que estou perto de morrer. Sinto que a alma me abandona ao fim do dia de sexta e deixa o meu corpo jogado no chão como se de lixo se tratasse. Tudo perde sentido, perco até os sentimentos porque esses partem contigo, partem com a minha alma. Por vezes nem as saudades ficam...apenas fica o vazio, o vazio de ti, o vazio em mim e pergunto-me vezes sem fim: onde estarás? Com quem estarás? o que estás a fazer minha alma fugida, minha alma perdida? Volta para mim!Ao escrever, um pouco da minha alma volta, um sentimento volta...a tristeza profunda. Mas mesmo essa partirá dentro em breve e voltarei a ficar só, vazio, sem ti...tentando manter um centelha que me faça renascer novamente na próxima segunda-feira, que me faça correr para ti, meu único e eterno amor.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
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