Aqui no escuro deixo os meus dedos percorrerem o teclado tentando fluir a minha tristeza. Estou triste porque tu, meu amor, afinal não és completamente minha. Não digo que sejas de alguém mas sei que ainda não te entregaste a mim completamente. Pensava que te tinha de corpo e alma e que já nada nos separava. Afinal a vergonha ainda nos separa e afasta. Sei que não concordas com esta minha forma de ver as coisas. Mas hoje e aqui é assim que as vejo. Tens vergonha de mim ou se calhar tens vergonha de ti. Provavelmente efeitos do passado, provavelmente condicionantes do presente...mas a vergonha subsiste e o impedimento de tu seres tu mantém-se. Quero que sejas tu comigo em toda a plenitude e não que tu o sejas apenas na minha ausencia. Preciso de ti livre e tal como tu és na tua essencia para que eu possa ser feliz. Sinto-me triste porque te pressionei, porque te fiz mal, porque a vontade de te ajudar é grande por vezes excedo os limites do razoável.Com razão aborreceste-te comigo e eu fiquei desolado. A inocência de achar que por amor tudo se ultrapassa afinal é uma miragem. Descobri hoje que há barreiras que nem o amor consegue transpôr. Fiquei indeciso se deveria derramar estes pensamentos aqui mas uma promessa é uma promessa e prometi que nada te esconderia. Nem os meus estados de alma mas tenho medo de estar a pressionar-te novamente. O meu amor por ti em nada se altera e continuarei caminhando ao teu lado até onde tu e a vida me quiserem levar. Confesso que este foi o post mais dificil que escrevi até hoje...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
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